Pocahontas

Há muitos anos, nas terras da Virgínia, vivia uma jovem índia chamada Pocahontas. Um dia seu pai, o grande chefe Ponhatan, comunico-lhe que Kocoum, o guerreiro mais valente da tribo, havia pedido em casamento.

Pocahontas, confusa, foi pedir conselho à Avó Willow, um velho espírito que habitava uma árvore na Floresta Encantada.

– Vovó – perguntou Pocahontas – o que devo fazer?

– Minha jovem, tudo à sua volta são espíritos. Ouça-os com o coração e eles lhe mostrarão o caminho.

O navio “Suzan Constant” acabava da aportar na Virgínia. Neles viajavam colonos ingleses comandados pelo governador Radcliffe e pelo capitão John Smith.

Vinham em busca de terras e ouro. Tão logo desembarcaram, o governador ordenou ao capitão que fosse inspecionar o lugar.

Ao entardecer, enquanto John Smith explorava a floresta, ouviu um ruído. Não lhe deu importância e se aproximou do rio para beber água.

Nesse momento, notou que alguém o seguia. Escondido, preparou sua arma e, quando ia atirar, descobriu a moça mais linda que já tinha visto: Pocahontas.

Embora a princípio a jovem aparentava estar assustada, logo confiou em John. Juntos compartilharam momentos muito felizes, descobrindo os segredos da natureza. Mas a felicidade de Pocahontas e John Smith durou pouco . . .

A ganância de Ratcliffe havia colocado os colonos contra os índios. Pocahontas tentou evitar a guerra, mas um dos colonos disparou contra Kocoum e o matou. Os índios condenaram o capitão Smith à morte.

No momento em que iam executá-lo, Pocahontas se pôs à frente de John, para protegê-lo.

– Se o matarem, terão de me matar primeiro – disse a seu pai.

Os colonos, surpresos com a coragem de Pocahontas, baixaram as armas.

Radcliffe, furioso disparou contra Pohantan. O valente Smith se colocou à frente do chefe índio e o tiro o atingiu.

Diante da gravidade dos ferimentos, John teve de voltar à Inglaterra.

Pocahontas se despediu dele sabendo que um levaria o outro para sempre no coração.

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